Meu Universo Particular!

terça-feira, 23 de abril de 2013

França aprova casamento homoafetivo e adoção por casais do mesmo sexo.

Após acirrado debate e protestos que atraíram centenas de milhares às ruas de Paris, França se torna o 14º país do mundo a aprovar medida. A Assembleia Nacional francesa, de maioria socialista, aprovou nesta terça-feira por 331 votos contra 225 a legalização do casamento gay e a adoção por casais homossexuais depois de meses de duros debates e protestos que atraíram centenas de milhares às ruas de Paris. A ministra francesa da Justiça, Christiane Taubira, disse que os primeiros casamentos podem ser celebrados já em junho. "Acreditamos que os primeiros casamentos serão lindos e trarão um sopro de alegria, e aqueles que atualmente se opõem a isso certamente mudarão de posição quando virem a felicidade dos recém-casados e suas famílias", disse. Em Março (mês passado) o Protesto contra o casamento gay na França terminou em confronto com polícia.
A França é o 14º país do mundo a legalizar o casamento gay, e a votação desta terça ocorreu uma semana depois de a Nova Zelândia - com pouca controvérsia - ter permitido o casamento entre casais do mesmo sexo .
Oponentes da lei afirmavam que a França não estava pronta para legalizar a adoção por casais do mesmo sexo, e pesquisas mostravam o país fortemente dividido na questão. Milhares de policiais foram mobilizados previamente à votação, preparando-se para protestos de partidários e oponentes da medida ao redor do prédio da Assembleia Nacional e ao longo do Rio Siena.
Durante a votação, um espectador vestido de rosa, a cor usada pelos oponentes do casamento gay, foi retirado à força do Parlamento. "Apenas aqueles que amam a democracia estão aqui", disse irritado o presidente da Assembleia Nacional francesa, Claude Bartelone.
Cenário: Ataques homofóbicos expõem divisão sobre casamento gay na França. Em semanas recentes, violentos ataques contra casais gays aumentaram, e alguns legisladores receberam ameaças - incluindo Bartelone, que recebeu um envelope cheio de pólvora na segunda-feira. Um dos maiores protestos contra o casamento gay atraiu centenas de milhares de ativistas conservadores, estudantes e seus pais, aposentados, padres e outros que chegaram a Paris vindos das províncias francesas de ônibus. Essa marcha terminou com o uso de gás lacrimogêneo enquanto manifestantes linha-dura, alguns usando máscaras e capuzes, entraram em confronto com a polícia, danificando carros ao longo da Avenida Champs-Elysees. Quando o presidente François Hollande prometeu legalizar o casamento gay , a medida foi vista como algo relativamente não controvertido. Mas a questão se tornou polêmica à medida que a popularidade do líder francês caiu para baixas sem precedentes, amplamente por causa da má fase da economia do país. Os conservadores franceses, divididos por disputas internas e pela derrota eleitoral de Nicolas Sarkozy , encontraram um causa comum no casamento gay. Esperando manter o assunto vivo, o conservador partido UMP planeja desafiar a lei no Conselho Constitucional.
As uniões civis francesas, permitidades desde 1999, são ao menos tão populares entre heterossexuais quanto entre casais gays e lésbicas. Mas essa lei não tem nenhuma provisão relativa à adoção, e a oposição na França aos casais do mesmo sexo cresce quando crianças são envolvidas. De acordo com pesquisas recentes, um pouco mais da metade dos franceses se opõe à adoção por casais homossexuais - praticamente o mesmo número que diz apoiar o casamento gay.

(Fonte: Portal iG - 23/04/2013)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

CRFB/88: Texto consolidado até a Emenda Constitucional nº 72 de 02 de abril de 2013

Quer a Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988, atualizada com o Texto consolidado até a Emenda Constitucional nº 72 de 02 de abril de 2013, click aqui: CFRB/88 ou click na Imagem acima.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Você sabe quais são os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio?

Você sabe quais são os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) cujo prazo vence ao final de 2015? Em setembro de 2000, 189 nações firmaram um compromisso para combater a extrema pobreza e outros males da sociedade. Esta promessa acabou se concretizando nos 8 ODMs, que deverão ser alcançados até 2015. Nesse Diapasão, em setembro de 2010, o mundo renovou o compromisso para acelerar o progresso em direção ao cumprimento desses objetivos.Assim sendo, no dia 5 de abril do ano em curso, as Nações Unidas marcaram um momento vital na história do maior e mais bem-sucedido esforço de combate à pobreza: faltam 1.000 dias para atingir a data prevista para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs).
Desse modo, os oito ODMs foram criados no ano de 2000, quando os líderes mundiais se reuniram nas Nações Unidas e concordaram em reduzir pela metade a pobreza mundial e a fome, diminuir a mortalidade materna e infantil, lutar contra as doenças, melhorar o saneamento básico, oferecer educação para todos e ampliar as oportunidades para as meninas e mulheres.No Brasil, a ONU promove ações no Facebook e Twitter em que o público será o principal colaborador. 
De hoje 05/04 a 12 de abril (sexta-feira), qualquer pessoa poderá mandar por mensagem (pelo Facebook) ou pelas hashtags #Pos2015 e #MDGmomentum (pelo Twitter) umafoto ou vídeo (de até 1 minuto) que represente as melhorias e desafios na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio em suas comunidades e áreas de atuação.
A equipe de comunicação da ONU selecionará de uma a duas mensagens por dia e publicará em seus perfis oficiais: www.facebook.com/ONUBrasil ewww.twitter.com/ONUBrasil Acesse aqui as fotos que já foram pro ar!
Envie agora mesmo por meio destas redes, até o prazo final do dia 12, sua foto ou vídeo, indicando assim que você deseja que este conteúdo seja disponibilizado nos perfis da ONU e contribuindo para o aumento da conscientização sobre o tema. Saiba mais sobre os oito ODMS em www.pnud.org.br/ODM.aspx
Conheça todas as iniciativas que estão sendo organizadas no site www.un.org/millenniumgoals ou, em português, em www.onu.org.br/1000diasSaiba mais em www.pnud.org.br/ODM.aspx e www.onu.org.br/1000dias
Quer participar? Saiba como em http://www.onu.org.br/1000diasbrasil

quinta-feira, 4 de abril de 2013

UE: Faça o que digo, mas, não o que faço...

Casamento gay testa os limites da tolerância na UE e expõe diferenças no bloco que prega a liberdade de escolha... Leia: http://t.co/CBwRq6tPel

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Ban Ki-moon e o seu legado à frente da ONU

Foi com alguma surpresa que a comunidade internacional viu o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovar por unanimidade, há uns dias, a primeira força militar com perfil "ofensivo". O contingente terá 2500 capacetes azuis e será destacado para a República Democrática do Congo (RDC) com o objetivo de "neutralizar" e "desarmar" os vários grupos armados que dilaceram aquele país.  É a primeira vez que o Conselho de Segurança aprova, de forma peremptória, um mandato ofensivo, alargando as "rules of engagement" de quem está no terreno, podendo assim assumir uma postura mais agressiva perante situações que, muitas das vezes, resvalam para autênticas tragédias. Nesse mote, ressaltamos os casos do Ruanda (UNAMIR, Outubro de 1993 a Março de 1996) e dos Balcãs (UNPROFOR, Fevereiro de 1992 a Março de 1995), nomeadamente na Bósnia Herzegovina (sendo Srebrenica o melhor exemplo), como exemplos de missões sem capacidade de resposta perante as adversidades no teatro de operações e que conduziram aos massacres que se conhecem. O Sri Lanka foi um deles, estimando-se que só nos últimos cinco meses de conflito, que terminou em Maio de 2009, tenham morrido mais de 40 mil civis de etnia tamil. Um número impressionante provocado em parte pela retirada dos “capacetes azuis” do Sri Lanka, deixando os civis indefesos entre os forças governamentais e os guerrilheiros tamil. Conclusões lidas num relatório interno da ONU pedido pelo secretário-geral Ban Ki-moon, no qual foram apontadas falhas graves na forma como aquela organização geriu a crise do Sri Lanka. Ban Ki-moon admitiu que aquele relatório iria ter “profundas implicações”, sendo que uma das recomendações contidas no documento era a de que as Nações Unidas revissem os mandatos para as missões humanitárias e de proteção a civis. Destarte, o primeiro passo foi dado logo em Dezembro, quando o Conselho de Segurança aprovou uma resolução para a criação de uma força internacional para combater a ramificação da al Qaeda no Norte do Mali. À época foi observado que aquela resolução "assumia contornos históricos. Não tanto pela sua missão, mas pelo seu mandato". A resolução que tinha sido aprovada, para a criação da AFISMA com 3300 homens, viabilizava no mandato daquela força o uso de "todos os meios necessários" para a prossecução da sua missão. Esta introdução foi de extrema relevância e talvez tenha marcado uma nova abordagem das Nações Unidas às missões militares internacionais, já que passa a estar implícita a validade da intervenção militar sempre que os soldados considerem necessária sem terem que recorrer à cadeia de comando.
A resolução agora aprovada esta semana vem apenas concretizar as "profundas implicações" de que Ban Ki-moon tinha falado, tendo o processo inciado-se já há uns meses. Não se pode, por isso, dizer que esta última resolução de carácter claramente "ofensivo" seja propriamente uma surpresa. É sim a confirmação de que Ban Ki-moon está disposto a deixar uma marca muito importante no seu mandato à frente da ONU.
Fonte: O Diplomata. Texto publicado originalmente no Forte Apache.

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